Receitas
Atum Braseado

Receita da Chef Amélia Silva | Restaurante Ameli
 
(4 pessoas)

4 bifes de Atum
160g de batata doce
1 Pimento vermelho
2 dentes de alho
1 talo de alho francês
4 colheres de sobremesa de doce de figo
6 colheres de sopa de azeite
Sal q.b.
Pimenta q.b.
Alecrim q.b.
Coentros q.b.


Cortar as batatas doces as rodelas grossas e cozer até estarem tenras. Levar em forno bem quente, temperadas com um fio de azeite, alho ripado sal e alecrim a gratinarem. Deixar de parte. Assar o pimento vermelho e retirar a pele, temperar com uma colher de azeite e um dente de alho, deixar de parte. Cortar o alho francês na vertical e fritar uns minutos em azeite até dourar, deixar de parte. Temperar o bife de atum com sal e pimenta, numa frigideira com azeite brasear o bife de atum durante uns minutos. Num prato comece por pôr o pimento vermelho as batatas doces e o bife de atum. Por cima uma colher de doce de figo e salpicar com os coentros. Acompanhar com uma salada verde ao gosto.

Pastéis de Batata-doce

Pastéis de Batata-doce
| Receita adaptada do livro de receitas “Batata-doce de Aljezur - Receitas Tradicionais e de Autor

Recheio:
500 g de polme de batata-doce
300 g de açúcar
Raspa de limão
0,5 dl de água
Canela q.b.

Massa:
500 g de farinha
2 ovos inteiros
5 colheres de óleo
5 colheres de banha derretida
¾ de copo de água
Sal q.b.

Recheio:
Leve o açúcar ao lume com a água, até fazer ponto de voar.
Adicione a canela e a raspa de limão e misture os ingredientes.
Acrescente a batata-doce e mexa de modo que fique tudo muito bem envolvido.
Deixe arrefecer.

Massa:
Amasse muito bem todos os ingredientes juntos até obter bolhas (corta-se a massa com uma faca e se no meio tiver muitas bolhas está pronta).
Deixe a massa a descansar durante 4 a 6 horas, tapada com um pano húmido.
Tenda a massa, reparta-a em porções circulares, estenda-a na bancada com a ajuda de um rolo apropriado passe-o por cima até ter uma espessura mínima, onde se colocam montinhos do recheio, cortando-os à volta com uma carretilha.
Dobre ao meio, una a bordas e depois de todos prontos frite-os em óleo abundante e bem quente.
No final, polvilhe os pastéis com açúcar e canela a gosto.

Folhós

Filhós
| Receita tradicional

5 Kg de farinha de trigo
0,5 Kg de açúcar
300 g de abóbora
0,5 Kg de batata-doce
aguardente de medronho q.b.
3 colheres de banha
0,5 Kg de fermento de pão
50 g de fermento inglês
óleo q.b. para fritar



Junta-se a farinha de trigo com um pouco de açúcar, a abóbora cozida e desfeita, a batata-doce em puré, a aguardente de medronho, a banha, o fermento de pão e o fermento inglês. Amassa-se tudo muito bem e deixa-se levedar (deixa-se a massa em descanso durante algumas horas para que cresça).
Depois de crescida, vai-se moldando e faz-se mais ou menos um círculo que posteriormente é frito em óleo num tacho pequeno.
Por fim as filhós são polvilhadas com açúcar ou canela conforme os gostos de cada pessoa.

Nota: Para moldar as filhós é importante ter um recipiente com água para que se possa ir molhando os dedos, de forma a moldar melhor a massa.

Sopa de Feijão com Batata-doce | Chefe Leandro

250 g de feijão-manteiga
1 dl de azeite
1 cebola grande
200 g de batata
250 g de batata-doce
100 g de abóbora-frade
1 ramo de salsa
Sal q.b.

Escolha o feijão e demolhe-o de véspera.Numa panela com água fria, junte o feijão já demolhado, o azeite, a ceboa, o ramo de salsa e o sal.
Deixe cozer.
Entretanto, descasque as batata e corte-as em pequenos quadrados, procedendo de igual modo com a abóbora.
Quando o feijão estiver quase cozido, adicione as batatas e a abóbora.Mantenha a panela no lume até as batatas estarem no ponto de cozedura.
Recttifique os temperos.Sirva a sopa com um piuco de salsa picada no centro. 

Livro “Batata-doce de Aljezur - Receitas tradicionais e de autor”
Disponível para aquisição na Câmara Municipal de Aljezur

Livro de Receitas

Esta é uma edição do Município de Aljezur com produção e conteúdos a cargo da 1000Olhos. Os textos são de Teresa Resende, a confecção do chefe Vítor Esteves e as fotografias de João Mariano


«A batata-doce de Aljezur é sobejamente conhecida pelas suas características organolépticas sui generis: quando comida crua, apresenta um sabor semelhante ao da castanha; cozinhada, seja cozida, assada ou frita, é muito melosa e é menos fibrosa do que a produzida noutras regiões do mundo.Um painel constituído por 12 provadores, obviamente treinados nestas coisas das provas, avaliou a qualidade da batata-doce de Aljezur antes e depois de cozinhada, e numa escala de 1 a 5 atribuiu-lhe a nota 4 em todos os parâmetros avaliados: aspecto em cru, aroma, textura e sabor. Foi também avaliada a preferência dos provadores em relação ao método de cozinhar a raiz. A primeira preferência foi para a batata-doce assada; a segunda coube à batata-doce cozida; a terceira recaiu sobre a batata-doce frita.» 


Excerto do livro Batata-doce de Aljezur - Receitas tradicionais e de autor